Sem crise no comércio eletrônico

Se a situação financeira mundial preocupava diversos setores da economia desde o final de 2008, o mesmo também ocorria com o comércio eletrônico. Esta apreensão foi, porém, bastante amenizada com a ajuda do governo brasileiro, quando anunciou, por exemplo, redução de IPI para eletrodomésticos, fomentando as vendas.
Somente em compras realizadas pela internet, foram movimentados R$ 4,8 bilhões neste primeiro semestre, um aumento de 27% em relação ao mesmo período de 2008, de acordo com a 20ª edição do Webshoppers.
Outros fatores que motivaram este bom momento para o e-commerce foram a maior confiança e satisfação do consumidor com os serviços oferecidos pelas lojas virtuais. Atualmente, mais de 15 milhões de pessoas já tiveram pelo menos uma experiência de compra pela internet. Em um mercado tão dinâmico e competitivo como este, as pessoas buscam e optam pelas melhores ofertas, condições de pagamento e nível de serviço.
Um ponto nesta movimentação que contribui para a crescente audiência é a inovação dos buscadores e comparadores de preço, que de maneira democrática alinham as ofertas de grandes e pequenos, possibilitando que o e-consumidor tome sempre a melhor decisão de compra.
Os internautas estão cada vez mais informados e orientados a fazerem uma compra com segurança e a implementação de novas ferramentas gerenciadoras de pagamentos online e de prevenção à fraude trouxeram uma segurança a mais tanto para clientes quanto lojistas, potencializando as oportunidades para lojas de pequeno e médio porte.
Este gerenciamento de risco em transações de compra não-presenciais, aliado à especialização de pequenas e médias empresas em um segmento específico, dividiu o foco dos consumidores mostrando uma tendência de descentralização no setor.
Segundo o levantamento da e-bit, as dez maiores empresas do varejo eletrônico perderam uma fatia de 2,3 pontos percentuais no mercado. Entretanto, o chamado “long tail”, que engloba as pequenas e médias, ganhou 1,6 pontos percentuais em participação no comparativo do 1° semestre de 2009 em relação ao 1° semestre do ano passado.

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Fonte: HSM On Line